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A RAZÃO E A REVELAÇÃO - PAUL TILLICH (RESUMO)


O que se segue é um resumo da parte I da Teologia Sistemática do teólogo norte-americano Paul Tillich. Em A Razão e a Revelação, Paul Tillich mostra como a revelação final em Jesus como o Cristo supera os conflitos existenciais da razão. O resumo tem duas partes e segue as divisões do texto original, a primeira parte trata da estrutura da razão e da pergunta pela revelação, e a segunda trata da realidade da revelação e seu fundamento.  Eu substituí o termo "teonomia" por "deo-nomia", já que o termo teonomia hoje é usado pelos reconstrucionistas para propor um Estado teocrático, o que não é o sentido que Paul Tillich dá ao termo. É importante colocar que este resumo é apenas uma apresentação do texto original de forma compactada, sem paráfrases ou resenhas críticas. A ideia é de que o texto permaneça do autor original.

I. A RAZÃO E A PERGUNTA PELA REVELAÇÃO 

1. A RAZÃO E A PERGUNTA PELA REVELAÇÃO 

epistemologia, a teoria do conhecimento, faz parte da ontologia, a ciência do ser, pois conhecer é um evento dentro da totalidade dos eventos. Toda afirmação epistemológica é implicitamente ontológica. Por isso, lidar com o problema do conhecimento requer que se coloque a questão do ser. Ao lidar com a pergunta pela razão, precisamos investigar seu ser, isto é, precisamos definir o que vem a ser a razão. 
Podemos distinguir dois conceitos de razão: (i) conceito ontológico de razão: a razão é a estrutura da mente que a capacita a apreender e transformar a realidade; (ii) conceito técnico de razão: a razão consiste na capacidade de raciocinar de maneira crítica. A razão técnica não pode ser separada da razão ontológica. Por exemplo, a teologia não pode usar a razão para “raciocinar” a existência de Deus, por outro lado, a teologia deve ser grata pela função crítica exercida pela razão técnica. A razão técnica, separada da razão ontológica, não pode compreender nem estruturas, nem processos gestálticos, nem valores, nem significados.  
Além de distinguir a razão ontológica da razão técnica, podemos fazer uma distinção entre razão subjetiva, a estrutura racional da mente, e a razão objetiva, a estrutura racional da realidade. Há quatro posições clássicas sobre a relação entre a razão subjetiva e objetiva: (i) Realismo: entende que a razão subjetiva é produzida pela razão objetiva; (ii) Idealismo: entende a razão objetiva como criação da razão subjetiva; (iii) Dualismo: propõe a independência ontológica entre razão subjetiva e objetiva; (iv) Monismo: propõe a identidade entre razão subjetiva e objetiva.  
A razão envolve dois elementos: (i) elemento estático: consiste no aspecto de duração na estrutura da mente e da realidade; (ii) elemento dinâmico: consiste na dinâmica da criatividade racional. A razão implica tanto um movimento de apreensão das estruturas, quanto um aspecto de transformação e mudança. O novo e o velho estão unidos em uma surpreendente unidade racional, que é estática e dinâmica ao mesmo tempo.  
A razão, tanto em sua estrutura objetiva quanto subjetiva, aponta para algo que aparece nestas estruturas, mas que as transcende em poder e significação. Esse algo pode ser chamado de profundidade da razão. A profundidade da razão é a expressão de algo que não é a razão, mas que a precede e que se manifesta através dela. A profundidade da razão é o que explica o mito e o culto, funções da mente humana de caráter racional, mas que apresentam uma estrutura independente que não pode ser reduzida a outras funções da razão. 

2. A RAZÃO NA EXISTÊNCIA  

A razão, como estrutura da mente e da realidade, torna-se efetiva nos processos do ser, da existência e da vida. O ser é finito, a existência é autocontraditária e a vida é ambígua. A razão efetiva participa destas características da realidade. Ela atua através das categorias finitas, dos conflitos autodestrutivos e das ambiguidades.  
A dimensão de conflito no interior da razão efetiva se manifestas a patir das seguintes polaridades:  
(i) Autonomia x Heteronomia: a autonomia significa a obediência do sujeito à lei da razão que ele encontra em si mesmo, a heteronomia, por sua vez, consiste na imposição de uma lei estranha, de uma autoridade exterior, sobre como a razão deveria apreender e configurar a realidade. A autonomia e a heteronomia estão enraízadas na deo-nomia; na deo-nomia, Deus (deo) é reconhecido como Lei (nomos), significando que a razão se efetiva a si mesma em obediência à lei divina presente na estrutura e no fundamento da razão. 
(ii) Relativismo x Absolutismo: como já considerado, a razão tem tanto um elemento estático quanto um elemento dinâmico. O elemento estático pode aparecer em duas formas de absolutismoabsolutismo tradicional presente na atitude conservadora e no absolutismo revolucionário, quando a razão revolucionária se propõe como verdade imutável. O elemento dinâmico pode aparecer em duas formas de relativismo, o relativismo positivista, que toma o dado estabelecido sem aplicar critérios absolutos à sua valoração, e o relativismo cínico, que usa a razão tão-somente para negar a razão. Como tentativa de superar o conflito entre relativismo e absolutismo, surgiu o criticismo, que entende o elemento absoluto da razão como formas sem conteúdo. No entanto, a atitude crítica, na medida em que estabelece critérios absolutos, fracassa na tentativa de superar o conflito. Só a revelação, que é ao mesmo tempo absoluta e concreta, pode superar esse conflito. 
(iii) Formalismo x Emocionalismo: A razão une tanto elementos formais (predominante nas funções cognitiva e jurídica) quanto elementos emocionais (predominante nas funções estética e comunitária). O formalismo se manifesta quando se enfatiza exclusivamente o lado formal de toda função racional, como no intelectualismo (formalismo cognitivo), no legalismo (formalismo jurídico), no esteticismo (formalismo estético) e no convencionalismo (formalismo comunitário). O emocionalismo, por sua vez, se manifesta quando a emoção é separada da estrutura racional, o que leva ao irracionalismo. Cabe à revelação o papel de integração dos elementos formais e emocionais da razão. 

3. A FUNÇÃO COGNITIVA DA RAZÃO E A PERGUNTA PELA REVELAÇÃO 

revelação é a manifestação do fundamento do ser para o conhecimento humano, A Teologia não pode produzir uma epistemologia própria, mas deve se referir às características da razão cognitiva que são relevantes para o caráter cognitivo da razão. O conhecimento consiste na união cognitiva do sujeito que apreende e do objeto apreendido, em que um se adapta ao outro numa correlação. O pressuposto dessa união cognitiva é o distanciamento cognitivo, pois para conhecer uma coisa o sujeito deve se posicionar à distância dela. 
Em relação à união e ao distanciamento cognitivos, surgiram as seguintes posições clássicas: (i) ceticismo: nega a possibilidade de unir objeto com sujeito; (ii) criticismo: separa a coisa em si do objeto do conhecimento; (iii) positivismo: elimina completamente a diferença entre sujeito e objeto; (iv) idealismo: estabelece a unidade entre sujeito e objeto; (v) dualismo: postula uma união transcendente de sujeito e objeto em uma mente ou substância divina.  
O tipo de conhecimento que é determinado predominantemente pelo distanciamento cognitivo pode ser chamado de conhecimento controlador, que une sujeito e objeto para estabelecer o controle do objeto pelo sujeito. Os três principais movimentos que tentaram resistir à onda crescente do conhecimento controlador foram: (i) o Romantismo: entende conhecimento como sendo poesia e intuição simbólica ; (ii) a  Filosofia da Vida: tenta criar uma união cognitiva com o processo dinâmico da vida; e (iii) o Existencialismo: busca preservar a liberdade contra o domínio do conhecimento controlador. 
Todo ato cognitivo se esforça por alcançar a verdade e a própria teologia reivindica ser verdadeira. Algumas posições clássicas sobre a verdade são: (i) positivismo/naturalismo: entende verdade como afirmações verificáveis empiricamente; (ii) racionalismo: entende verdade em termos de autoevidência, universalidade e necessidade; (iii) pragmatismo: entende verdade como princípios, categorias e normas que se mostram capazes de explicar e julgar um material dado do conhecimento.  
Para lidar com o problema do critério de verdade do conhecimento, podemos fazer uma distinção entre dois tipos de atitudes cognitivas, a atitude cognitiva controladora, que é verificada pelo sucesso das ações controladoras (verificação experimental), e a atitude cognitiva receptiva, verificada pela união criativa das naturezas daquele que conhece e daquilo que é conhecido. Essas duas atitudes enfrentam um dilema: o conhecimento controlador é seguro, mas não é significativo de forma última; já o conhecimento receptivo pode ser significativo de forma última, mas não oferece certeza. A revelação, por sua vez, reivindica ser uma verdade ao mesmo tempo segura e objeto de preocupação última.  

II. A REALIDADE DA REVELAÇÃO 

1. O SENTIDO DA REVELAÇÃO 

O método que a teologia deve aplicar é a abordagem fenomenológica. A finalidade do método fenomenológico é descrever “significados” suspendo por um tempo a questão da existência ou não das realidades as quais eles se referem. A fenomenologia é uma forma de considerar os fenômenos tal como se “apresentam”, sem a interferência de preconceitos e explicações negativas ou positivas.  O teste de uma descrição fenomenológica consiste em sua capacidade de oferecer um quadro que seja convincente, de torná-lo visível a qualquer pessoa que esteja disposta a olhar na mesma direção, de iluminar com ele outras ideias afins e de tornar compreensível a realidade que estas ideias pretendem refletir.  
No entanto, quando se trata do âmbito das realidades espirituais, o método fenomenológico puro é insuficiente, faz-se necessária uma abordagem crítica que trabalhe a partir de um critério existencial. A fenomenologia crítica é o método mais adequado para fornecer uma descrição normativa dos significados espirituais. 
Podemos definir revelação como uma manifestação especial e extraordinária que remove o véu de algo que está oculto de forma especial e extraordinária. Este caráter oculto chama-se mistério. O mistério, no entanto, é essencialmente um mistério e não deixa de ser mistério quando é revelado. O mistério nunca perde seu caráter misterioso e é sempre experimentado em uma postura que contradiz a da cognição comum. Por isso, quando pensamos em Deus, devemos manter o paradoxo de que Deus é infinitamente misterioso ao mesmo tempo que ele é o Deus que se revela. O que muda quando um mistério é revelado é que sua realidade e nossa relação com ele se tornam uma questão de experiência. 
O mistério possui dois lados: (i) lado negativo do mistério: o verdadeiro mistério aparece quando a razão é conduzida para além de si mesma, a seu “fundamento e abismo”, àquilo que precede à razão; (ii) lado positivo do mistério: manifesta-se na revelação efetiva daquilo que se apresenta como fundamento, como o poder de ser vencendo o não-ser. A revelação é a manifestação daquilo que nos diz respeito de forma última. O mistério revelado é nossa preocupação última, porque é o fundamento de nosso ser. Quando o elemento negativo do mistério se apodera da mente, ocorre o choque ontológico, a experiência da ameaça do não-ser. 
A revelação é tanto um evento objetivo, na medida em que um acontecimento é revelado, e um evento subjetivo, na medida em que alguém recebe o que é revelado. A revelação, como revelação do mistério que é nossa preocupação última, é invariavelmente revelação para alguém numa situação concreta de preocupação. Não há uma revelação geral, a revelação só tem poder revelador em correlação com um indivíduo ou grupo.  
Quando a mente se sente possuída pelo mistério ela experimenta o êxtase. O êxtase é a forma na qual aquilo que nos preocupa incondicionalmente se manifesta dentro da totalidade de nossas condições psicológicas. Com respeito ao seu elemento cognitivo, o êxtase chama-se inspiração, que não deve ser entendida como ato mecânico de ministrar informações na produção do texto bíblico, mas sim como uma abertura a uma nova dimensão de conhecimento, a dimensão da compreensão em relação com nossa preocupação última e com o mistério do ser. 
A revelação é mediada pelo milagre, um evento-sinal, em que o mistério do ser se manifesta. Um milagre genuíno é: (i) um evento assombroso, incomum e
  1. abalador; (ii) um evento que aponta para o mistério do ser; (iiiuma ocorrência que recebemos como um evento sinal em uma experiência extática. Só podemos falar de milagre autêntico, se essas três condições forem satisfeitas.  
A revelação ocorre através dos seguintes meios: (i) natureza: o mistério do ser se manifestas através do oceano e estrelas, plantas e animais, corpos e alma humanos, movimentos celestes, dia e noite, crescimento e declínio, catástrofes naturais e experiências psicomáticas; a revelação através da natureza não é revelação natural, “revelação natural” é uma contradição de termos, pois se é conhecimento natural não é revelação, e se é revelação ela torna extática e milagrosa a natureza; (ii) história: na medida em que o ser humano é essencialmente histórico, toda revelação ocorre na história e a história é sempre a história de grupos e indivíduos que podem ter uma experiências extática em relação ao seu destino histórico; (iii) palavra: a linguagem tem um poder expressivo que, através do sentido comum das palavras, aponta para a relação delas conosco; a “Palavra de Deus” não contém mandmentos revelados nem doutrinas reveladas, ela é, antes, a descrição em termos doutrinais de eventos e situações reveladores.  
A história da revelação nos permite fazer uma distinção entre revelações originais (ocorrem numa constelação que não existia antes) e revelações dependentes (nela o elemento doador permanecer, mas o elemento receptor muda). Houve uma revelação original de Cristo quando ele se manifestou e há uma revelação dependente contínua na história da Igreja através da recepção espiritual do mistério de Cristo através de gerações.  Podemos, ainda, considerar a oração, como um evento revelatório, como a elevação do coração, isto é, como elevação do centro da personalidade a Deus.  
A revelação é a manifestação do mistério do ser para a função cognitiva da razão humana. O conhecimento da revelação é, direta ou indiretamente, conhecimento de Deus. Esse conhecimento é simbólico e analógico (analogia do ser). A analogia do ser não significa que é possível uma teologia natural, antes significa que o conhecimento da revelação se dá de forma simbólica. 

2. A REVELAÇÃO EFETIVA 

A revelação efetiva é necessariamente revelação finalCristo é a revelação final, a última revelação genuína e a revelação decisiva. Uma revelação final requer autosacrifício, renúncia de si mesmo. Como crucificado, Cristo é aquele que sacrificou sua existência histórica como Jesus, podendo, assim, ser a revelação final. A revelação final, como toda revelação, é correlativa, Cristo não é o Cristo sem a Igreja e a Igreja não é Igreja sem o Cristo. A revelação final, a revelação em Jesus como o Cristo, é universalmente válida, válida para toda a humanidade, e é a meta e critério de toda revelação. 
A revelação final não foi um evento isolado, pressupunha uma história reveladora que constitui sua preparação e na qual foi recebida. A história da preparação da revelação final chama-se história da revelação.  Sem os símbolos criados pela revelação universal em seu período de preparação, a revelação final não seria compreensível, não existiriam categorias para recebê-la. A revelação final divide a história da revelação em um período de preparação e um período de recepção. 
A preparação para a revelação final é efetuada por: (i) conservação: os sacerdotes conservam o objeto sacramental e conservam vivo o poder de sua revelação original; (ii) crítica: o misticismo critica a substância sacerdotal-sacramental, tentando unir a alma diretamente com o fundamento do ser; o racionalismo critica em termos racionais as revelações distorcidas e o profetismo, que critica o sistema sacramental a partir de um fundamento concreto de ataque; (iii) antecipação: consiste na consideração e aplicação antecipada do critério da revelação final. 
A história da revelação também é a história da salvação. A revelação só pode ser recebida na presença da salvação, e a salvação só pode ocorrer dentro de uma correlação de revelação. A salvação se dá numa plenitude universal, ninguém é salvo independente do todo porque nenhuma pessoa está separada das outras pessoas e da totalidade da realidade. Só se pode ser salvo dentro do Reino de Deus, que abrange o universo todo. Em seu reino plenificado, Deus é tudo em todos.  

3. A RAZÃO NA REVELAÇÃO FINAL 

A revelação é a resposta às perguntas implícitas nos conflitos exitenciais da razão. Podemos chamar a superação dos conflitos da razão existencial de razão redimida. A revelação supera o conflito entre autonomia heteronomia, mediante o reestabelecimento de sua unidade essencial. A revelação, por ser autossacrifício impede que a razão heterônoma se estabeleça contra a razão autônoma, e por sua completa transparência do fundamento do ser, a revelação impede que a razão autônoma. Na Igreja, não deve existir oposição alguma entre heteronomia e autonomia, antes, a igreja, como comunidade do Novo Ser, é o lugar onde a nova deo-nomia se efetiva. Na deo-nomia, a razão cognitiva não desenvolve doutrinas autoritariamente impostas, nem busca o conhecimento, mas busca em tudo que é verdadeiro uma expressão da verdade que é objeto de preocupação última. 
A revelação final também supera o conflito entre absolutismo e relativismo. A revelação final plenifica a razão, libertando-a desse conflito. No Novo Ser, manifesto em Jesus como o Cristo, uma vida pessoal, a mais concreta de todas é portadora daquilo que é absoluto. A forma lógica que o perfeitamente concreto e o perfeitamente absoluto estão unidos é o paradoxo. A revelação final, embora não seja um absurdo lógico, é um evento concreto que deve ser expresso em termos contraditórios. O paradoxo da revelação final que supera o conflito entre o absolutismo e o relativismo é o amor. O amor de Jesus como o Cristo abarca todo o concreto no eu e no amor. O amor é a lei última, a lei do autossacrifício. 
Por fim, a revelação final supera o conflito entre formalismo e emocionalismo. Quando o mistério do ser aparece em uma experiência reveladora, a totalidade da vida participa do mistério. Isto significa que a razão está presente tanto estruturalmente quanto emocionalmente, sem que haja conflito entre esses elementos. A preocupação última acerca da revelação final é tão radicalmente racional quanto radicalmente emocional, e nunhum lado pode ser eliminado sem consequências destrutivas.  

4. O FUNDAMENTO DA REVELAÇÃO 

   O fundamento da revelação é o fundamento do ser manifesto na existência. A palavra religiosa que designa o que chamamos “fundamento do ser” é Deus. Ao tratar de Deus, a teologia faz uso de conceitos de caráter simbólico, indicando que seu sentido não é categorial. Revelação e salvação são elementos da criatividade diretiva de Deus. Deus dirige os processos da vida individual, social e universal para a plenitude no Reino de Deus. 
A doutrina da revelação é representada pelo símbolo da Palavra de Deus. O termo “Palavra de Deus” possui seis sentidos diferentes: (i) a Palavra é o princípio da automanifestação divina no próprio fundamento do ser; (ii) a Palavra é o meio da criação; (iii) a Palavra é a manifestação da vida divina na história da revelação; (iv) a Palavra é a manifestação da vida divina na revelação final; (v) a Palavra é o documento da revelação final e de sua preparação especial, isto é, a Bíblia; (vi) a Palavra é a mensagem da igreja taal como esta a proclama em sua pregação e ensino. Todos esses sentidos podem ser unidos em um só: a Palavra é Deus manifesto. 


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Bruno dos Santos Queiroz

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