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A CRIANÇA E O SEU MUNDO - WINNICOTT (RESUMO)


O que se segue é um resumo do livro A Criança e o Seu Mundo do médico psiquiatra e psicanalista Donald Woods WinnicottWinnicott considera a psicologia infantil e a importância de um ambiente suficientemente bom para que a criança se desenvolva de maneira saudável. O resumo, assim como o livro, se divide em três partes, a primeira parte trata da relação mãe-bebê, da importância dos cuidados maternos para a criança, a segunda parte trata da relação da criança com a família, com pais e irmãos e a terceira parte considera a relação da criança com o mundo exterior, tratando, por exemplo, do papel da escola. É importante colocar que este resumo é apenas uma apresentação do texto original de forma compactada, sem paráfrases ou resenhas críticas. A ideia é de que o texto permaneça do autor original. 

I. MÃE E FILHO 

A vida de uma mulher se modifica de muitas maneiras quando ela concebe um filho. A experiência revela, porém, que se opera urna gradual transformação, tanto nos sentimentos quanto no corpo da moça que concebeu. A direção do seu interesse se transfere do exterior para o interior. Lenta, mas seguramente, acaba por acreditar que o centro do mundo está situado em seu próprio corpo. Mesmo no ventre, o bebê já é um ser humano, distinto de qualquer outro ser humano, e no momento em que nasce já teve uma grande soma de experiências, tanto agradáveis como desagradáveis. 
Os bebés e as mães sofrem uma tremenda variação em suas condições após acontecimento natalício e logo a mãe e o bebê se tornam aptos a gozar a companhia mútua. A parte mais impressionante do primeiro contato da mãe com o bebê será nas horas de amamentação, quer dizer, quando ele está excitado. A mãe deve conhecer o seu bebê, tanto nas horas de excitação como nas de satisfação, pois ele depende da ajuda dela.  
O vínculo entre a mãe e o bebê é muito poderoso no início. O bebê recém-nascido necessita do amor da mãe, os alicerces da saúde do ser humano são lançados pela mãe, nas primeiras semanas ou meses de vida do bebê. Mas o bebê não depende da mãe para crescer e desenvolver-se. Cada bebê é uma organização em marcha. Em cada bebê há uma centelha vital, e seu ímpeto para a vida, para o crescimento e o desenvolvimento é uma parcela do próprio bebê, algo que é inato na criança e que é impelido para a frente de um modo que não temos de compreender. 
Importante no processo de desenvolvimento da criança é sua alimentação, a alimentação da criança é uma questão de relações mãe-filho, o ato de pôr em prática a relação de amor entre dois seres humanos. Se a mãe que temos em mente é normalmente sadia, vive num lar razoavelmente tolerável, mantido por ela e seu marido, e se partirmos do princípio de que o bebê chegou com boa saúde e no momento exato, então a alimentação do bebê constitui apenas uma parte de uma relação entre dois seres humanos. Nesse tipo de relação a mãe e o bebê chegam a uma compreensão mútua, a alimentação passa a cuidar de si própria. Isso significa que se a relação entre a mãe e o bebê teve início e está se desenvolvendo naturalmente, então não fazem falta quaisquer técnicas alimentares nem o estudo de toda espécie de investigações; os dois juntos, mãe e filho, sabem melhor o que está certo do que qualquer pessoa estranha. 
A alimentação do bebê levará, após o processo digestivo, à excreção. O fato é que nem todo o alimento é absorvido; mesmo o leite materno, impecavelmente bom, deixa certa espécie de resíduo. A evacuação pode ser sentida pela criança como algo de valor. Quando a criança adquire controle sobre a excreção, pode fazer uso desse controle com a intenção de ganhar ascendência e domínio sobre a mãe, ou a reter as fezes até chegar o momento conveniente em que sua intenção seja agradá-la. 
Visto que o bebê aprecia, desde os primeiros dias, a vivacidade da mãe, O prazer com que a mãe realiza suas tarefas logo dá a perceber ao bebê que existe um ser humano por trás de tudo o que é feito. Mas o que finalmente leva o bebê a sentir uma pessoa na mãe é a capacidade especial da mãe para colocar-se no lugar da criança e, assim, entender o que ela sente. 
Parece não existir nas relações humanas nada que seja mais poderoso do que o vínculo entre um bebê e a mãe (ou o seu seio) durante a excitação provocada pela experiência da amamentação. No entanto, em algumas culturas, a amamentação ao peito materno vem sendo substituída pela mamadeira. Mas a amamentação ao peito fornece a mais rica experiência e o método mais satisfatório, do ponto de vista da mãe, se tudo correr bem. Não se deve pensar só na saúde física do bebê, é preciso valorizar a amamentação ao peito tendo em vista o fomento de condições para a experiência mais rica possível, com resultados a longo prazo na profundidade e valor crescentes do caráter e personalidade do indivíduo. 
Uma boa experiência de amamentação possibilita um bom desmame, o bebê que foi alimentado com êxito se sente feliz por ser desmamado no devido tempo, especialmente quando isso é acompanhado pela vasta ampliação do seu campo de experiências. O desmame não se trata apenas de fazer o bebê admitir outros alimentos, inclui o processo gradual de demolição de ilusões, desfaze-se a imagem idealizada da mãe, a criança passa a ver mãe como seres humanos comuns que certamente são. 
Os bebês, tanto quanto necessitam de leite e de carinho maternos, também precisam do amor e compreensão da mãe. Se ela conhece bem o seu bebê, está em condições de ajudá-lo quando ele precisa. O bebê solicita ajuda da mãe através do choro, e existem quatro tipos de choro: (i) choro de satisfação: quando o choro suscita no bebê urna sensação de que está exercitando os pulmões; (ii) choro de dor: por meio do qual o bebê comunica à mãe que está em dificuldade, como quando sente fome; (iii) choro de raiva: quando o bebê se mostra furioso e decepcionado(iv) choro de pesar: quando o bebê chora por tristeza, como se estivesse em um estado de luto. 
A relação mãe-bebê envolve uma situação evolutiva e em constante mutação, o bebê a princípio nada sabe do mundo exterior, mas evolui para um estado no qual conhece o mundo e pode descobrir um caminho para viver e se conduzir nele. A pessoa normal e sadia alcança um estado no qual tem, simultaneamente, a sensação da realidade do mundo e da realidade do que é imaginativo e pessoal. A pessoa só pode alcançar esse estágio do desenvolvimento se no princípio ele teve uma mãe capaz de lhe apresentar o mundo em pequenas doses.  
É importante considerarmos que o bebê não é apenas um corpo, mas uma pessoa, cada bebê é desde o começo uma pessoa, necessitando ser conhecida por alguém. Por meio do brincar, o bebê mostra que reúne algo em si próprio que pode ser denominado como material para brincar, um mundo interior de vivacidade imaginativa. Na vida da criança, a brincadeira é uma parte importante. A brincadeira é a prova evidente e constante da capacidade criadora, que quer dizer vivência. O desenvolvimento do ser humano é um processo contínuo. Tal como no desenvolvimento do corpo, assim também no da personalidade e no da capacidade de relações. Nenhuma fase pôde ser suprimida ou impedida sem efeitos perniciosos. 
Os cuidados maternos com o próprio bebê são inteiramente pessoais, uma tarefa que ninguém mais pode realizar tão bem quanto a própria mãe. Algumas das maneiras em que a mãe é necessária são: (i) a mãe é necessária como pessoa viva: deve existir completo acesso ao corpo vivo, à presença viva da mãe; (ii) a mãe é necessária para apresentar o mundo ao bebê: através da mãe, processa-se a apresentação do bebê à realidade externa, ao mundo em seu redor; (iii) a mãe tem a tarefa de desilusionamento: tendo ela dado ao seu bebê a ilusão de que o mundo pode ser criado a partir da necessidade e da imaginação, a mãe terá de levar então a criança através de um processo de desilusionamento, que constitui um aspecto mais vasto do desmame.  
A criança em seu desenvolvimento adquire a ideia de bom e mau em sentido moral. Existem duas maneiras para apresentar à criança as normas de moralidade. Uma dessas maneiras é os pais implantarem tais normas e forçarem a criança a aceitá-las, não fazendo qualquer tentativa para integrá-las na personalidade em desenvolvimento. A segunda maneira é facilitar e incentivar as tendências inatas para a moralidade. Em virtude dos métodos sensíveis usados pela mãe, que pertencem à realidade do seu amor, as raízes do senso moral pessoal do bebê estão salvaguardadas. 
É normal que a criança apresente em seu desenvolvimento complicações. As crianças normalmente sadias apresentam, sem dúvida, toda espécie de sintomas. A criança normal não esmagou tão severamente os poderosos sentimentos instintivos e está sujeita, portanto, a perturbações que parecem sintomas.  
Outro ponto importante no desenvolvimento da criança é a evolução emocional que tem início no começo da vida. O que sucede nos primeiros anos, meses, semanas e mesmo dias da vida de uma pessoa, tem grande importância na maneira como ela se relacionará com outras pessoas e sobre sua personalidade. a criança sadia, nascida em boas condições e cuja mãe a tratou, desde o início, como uma pessoa por direito próprio, não é apenas gentil, boa e obediente.  

II. A FAMÍLIA 

Falamos até aqui muito sobre a mãe, consideremos, pois, o papel do pai. Há diversas maneiras em que o pai é valioso: (i) o pai é necessário em casa para ajudar a mãe a sentir-se bem em seu corpo e feliz em seu espírito: o pai é importante para fornecer segurança social à criança, a união sexual de pai e mãe fornece um fato, um fato concreto em torno do qual a criança poderá construir uma fantasia, um alicerce no qual se segurar; (ii) o pai é necessário para dar à mãe apoio moral: o pai é importante como um esteio para a autoridade materna, um ser humano que sustenta a lei e a ordem que a mãe implanta na vida da criança; (iii) a criança precisa do pai por causa da vivacidade de que se reveste a sua personalidade: a criança precisa do pai por causa das suas qualidades positivas e das coisas que o distinguem de outros homens, as crianças formam seus ideais como base no que veem ou pensam que veem, quando olham para o pai. 
Cada novo filho que chega à família traz consigo sua própria ideia do mundo e a necessidade de controlar a sua pequena parcela do mundo; portanto, cada nova criança é uma ameaça à própria organização materna, à sua cuidadosamente edificada e bem mantida ordem de coisas. A criança normal possui uma concepção pessoal da vida desde o princípio. 
Dado um ambiente suficientemente bom, o bebé se desenvolverá como uma criança normal e saudável. Como a vida é inerentemente difícil, desde o princípio, as crianças normais e saudáveis também apresentarão complicações. Essas dificuldades podem vir: (i) do choque fundamental entre as duas espécies de realidade, a do mundo externo, que pode ser compartilhada por todos, e a do mundo íntimo e pessoal dos sentimentos, ideias e imaginação de cada criança; (ii) da terrível descoberta de que a criança começa a fazer com que a excitação seja acompanhada de pensamentos destrutivos; (iii) das tensões e angústia do mundo interior e pessoal, em que batalhas são ganhas e perdidas. 
Consideremos agora dois casos específicos da relação entre a criança e a família:  
(i) quando o filho é único: há certas vantagens indubitáveis que uma criança pode obter sendo filho único, o fato dos pais estarem aptos a dedicarem-se a um só bebê significa ser possível, para eles, arranjar as coisas de maneira que o bebê tenha uma infância isenta de complicações, mas há também desvantagens como a falta de companheiros de brincadeira e da riqueza de experiências. Uma coisa que falta especialmente no filho único é a experiência de sentir o ódio crescer nele; o ódio da criança quando o novo bebê ameaça o que parecia ser uma relação estabelecida e segura com a mãe e o pai. 
(ii) no caso de gêmeos: deve ser agradável para cada criança ter companhia, nunca estar só, especialmente quando os dois crescem juntos. No entanto, há uma dificuldade, em circunstâncias ordinárias e com uma boa orientação corrente, os bebês começam, imediatamente após o nascimento, a formar a base de suas personalidades e individualidade, e a descobrir a importância própria apresentando um egoísmo primário, mas se há um irmão gêmeo, o gêmeo tem sempre outro bebê com quem se defrontar. 
Outro ponto importante a ser considerado é a sexualidade infantil. De acordo com Sigmund Freud, o fundamento da vida sexual estaria nos primeiros anos da infância, ele propôs o que ele denominou de Complexo de Édipo, conforme o qual haveria uma situação triangular na qual o menino teria amor pela mãe e estaria em conflito com o pai como rival sexual. A base da saúde sexual é estabelecida na infância. Um ambiente saudável, isto é, suficientemente bom, é importante para resolução do conflito edípico. 
Ainda sobre a sexualidade infantil, é importante observar que as brincadeiras sexuais da criança não são prejudiciais, mas se forem acompanhados por um sentimento de grave culpa e reprimidos, inacessíveis à consciência infantil, então o dano foi feito. A base para a sexualidade adolescente e adulta é estabelecida na infância, bem como as raízes de todas as perversões e dificuldades sexuais. A prevenção dos distúrbios sexuais adultos bem como de todos os aspectos, salvo os puramente hereditários, das doenças mentais e psicossomáticas, situa-se nos domínios dos que se ocupam da assistência à infância. 
Um problema que as vezes uma criança pode apresentar consiste no hábito de roubar e dizer mentiras. Isso são problemas correntes em lares comuns e sadios, e na grande maioria dos casos a questão é resolvida com ponderação; a criança que está temporariamente sob a compulsão de roubar coisas acaba recuperando-se. O ambiente familiar, por ser tolerante, é importante nessa recuperação. A criança que rouba pode estar buscando a mãe, de quem sente o direito de tirar tudo.  
Algo importante no desenvolvimento infantil é o que podemos chamar de “objeto transicional”, que possibilita as primeiras experiências de independência da criança. O objeto transicional pode ser um brinquedo, um lenço, um urso de pelúcia ou qualquer outro objeto que é usado pela criança para suportar a ausência materna. Esse objeto representa a transição do bebê de um estado de dependência da mãe para um estado rumo à independência. 

III. O MUNDO EXTERIOR 

Para que a criança estabeleça relações com os outros, precisa haver um desenvolvimento gradual dela em relação à capacidade de sentir o mundo exterior e de constituir seu eu como um todo, ou uma unidade. Esse desenvolvimento envolve um processo que passa pelas seguintes relações(i) o amor de mãe expresso em termos de assistência física (técnicas maternais): a mãe sustenta o bebê procedendo a uma adaptação ativa às necessidades do filho; (ii) a mãe mantendo o bebê em estado não-integrado (ver a pessoa toda, antes do bebê sentir o todo): consiste na relação de dependência absoluta mãe-bebê em que a criança ainda não é uma unidade; (iii) relação de duas pessoas (a mãe apresentando o mundo ao bebê): consiste na relação direta mãe-bebê, mediante a obstrução e intromissões ocasionais e o fornecimento do que for mais necessário a mãe vai apresentando, de maneira sutil, o mundo ao bebê; (ivrelação triangular (mantida pela família): a criança ama um dos progenitores e, por consequência, odeia o outro. 
No período entre os dois e os cinco ou sete anos de idade, cada criança normal experimentou os mais intensos conflitos resultantes de poderosas tendências instintivas que enriquecem os sentimentos e as relações pessoais. Ao mesmo tempo, as relações só agora foram estabelecidas como entre seres humanos integrais. Além disso, nessa idade, o menino ou a menina está ainda aprendendo a perceber a realidade externa e a compreender que a mãe tem uma vida própria, de modo que não pode realmente ser possuída como se pertencesse a outra pessoa.  
A consequência desses acontecimentos é que às ideias de amor se seguem as ideias de ódio, o ciúme e um conflito emocional doloroso, enfim, o sofrimento pessoal; e sempre que o conflito é demasiado grande, sobrevêm a perda de capacidade total, inibições, “recalque” etc,, resultando na formação de sintomas. Nessas questões, a escola cumpre o papel de fornecimento, durante algumas horas diárias, de uma atmosfera emocional que não é a tão densamente carregada como a do lar. Isso propicia à criança uma pausa para o desenvolvimento pessoal. A escola também propicia novas relações triangulares menos intensamente carregadas do que as familiares, relações que podem ser formadas e expressas entre as próprias crianças. A escola, que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar da criança, pode fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras pessoas que não os pais. 
Na escola infantil, a professora herda naturalmente, alguns dos atributos e deveres da mãe para o período escolar. Quando a criança aceita facilmente a escola, a professora poderá entender esse fato como um prolongamento do êxito materno em sua tarefa de desmame. Algo que por vezes preocupa os professores é a timidez e o nervosismo da criança, sobre isso é importante dizer que o nervosismo e a timidez são saudáveis. 
Ago importante nas escolas é o tema da educação sexual. As crianças necessitam de três coisas simultaneamente: (i) precisam de pessoas em torno delas em quem possam confiar simplesmente em virtude do fato de que são seres humanos dignos de confiança, com uma capacidade comum para a amizade humana; (ii) precisam de instrução em Biologia, a par das outras matérias escolares; parte-se do princípio de que a Biologia significa a verdade (até o ponto em que a conhecemos) sobre a vida, o crescimento, a propagação e a relação dos organismos vivos com o meio; (iii) precisam de um meio circundante emocionalmente sólido e constante, em que elas próprias possam descobrir, cada uma à sua maneira, o surto do sexo em si próprias e o modo como isso altera, enriquece, complica e inicia relações humanas. 
Um último ponto importante a ser considerado consiste no comportamento antissocial de algumas crianças. Numa família normal; um homem e uma mulher, marido e esposa, assumem responsabilidade conjunta pelos filhos. Uma criança normal, no entanto, não é uma criança sempre meiga, tranquila e sorridente, mas uma criança que também apresenta ódio e agressividade. O fato é que as primeiras fases do desenvolvimento emocional estão repletas de conflitos e rupturas potenciais. A criança normal, ajudada nas fases iniciais pelo seu próprio lar, desenvolve a capacidade de controlar-se a si mesma. 
Quando o ambiente não é suficientemente bom para fornecer condições para esse desenvolvimento, ocorre uma privação e por meio do roubo a criança busca tirar do mundo aquilo que o ambiente não lhe deu. Quando uma pessoa rouba, está procurando a boa mãe, a sua própria, de quem tem o direito de tomar tudo o que deseja. Assim, a delinquência se relaciona com a privação, com a falta de um lar suficientemente bom no atendimento das necessidades da criança. 


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Bruno dos Santos Queiroz

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