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Mostrando postagens de junho, 2021

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FENOMENOLOGIA CRÍTICA - TEXTO DE LISA GUENTHER (TRADUÇÃO)

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  A fenomenologia é uma prática filosófica de reflexão sobre as estruturas transcendentais que tornam possível e significativa a experiência viva da consciência. Ela inicia-se colocando entre parênteses a atitude natural, ou a suposição ingênua de que o mundo existe à parte da consciência e “reduzindo” a experiência cotidiana do mundo às estruturas básicas que constituem seu significado e coerência. O propósito dessa redução não é se abstrair da complexidade da experiência comum, mas antes conduzir ( reducere ) a reflexão de uma absorção acrítica no mundo para uma compreensão rigorosa das condições de possibilidade de qualquer mundo determinado. A mais básica dessas condições é o ego transcendental; não há experiência e, portanto, nenhuma experiência significativa, sem que haja um sujeito que viva essa experiência. Esse “sujeito” não é um simples " cogito " ou um “eu penso”; trata-se, em sua formulação mais básica, de uma relação ou orientação daquele que pensa para o pensame...

A IMPORTÂNCIA DA NARRATIVA MÍTICA NO FÉDON E O MITO BÍBLICO A RESPEITO DA VIDA APÓS A MORTE

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  O objetivo deste ensaio é trabalhar a importância da narrativa mítica no Fédon e associá-la com o mito bíblico a respeito da vida após a morte. Platão, no Fédon, recorre a postulados da tradição órfico-pitagórica para dar suporte aos seus argumentos de que a alma sobrevive à morte do corpo. Os mitos apresentam a morte como uma libertação para aqueles que levam uma vida virtuosa, de modo que o filósofo anseia a morte, encarando-a com serenidade (SOBRINHO, 2007). De igual modo, os cristãos, com base no mito bíblico, creem que os virtuosos, em uma vida futura, gozarão de felicidade eterna. É assim, pois, que mártires cristãos encararam a sentença de morte a eles impostas com muita tranquilidade, certos de entrar na glória celestial ao deixarem este corpo.             Podemos lembrar, por exemplo, de como o reformador Jan Huss (1369-1415) encarou heroicamente o martírio. Huss, enquanto um reformador, desafiou a Igreja Medieval ...

UMA CRÍTICA À CONDENAÇÃO DO SEXO ANTES DO CASAMENTO POR CRISTÃOS INCLUSIVOS

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     O objetivo deste texto é apresentar uma breve crítica à teologia inclusiva, pelo menos em uma de suas formas, a respeito da lei contra o sexo pré-marital. Algo que podemos perceber no Cristianismo gay é a aceitação da homossexualidade com a ressalva de que ela seja praticada somente dentro do contexto de relações monogâmicas compromissadas. O propósito deste pequeno ensaio é mostrar que essa ideia não faz sentido e ainda reforça a homofobia. Não pretendo, com isso, dizer que a teologia inclusiva é ruim, mas sim que é necessário que o Cristianismo gay faça uma autocrítica e reconheça suas limitações e problemas.

COMO TUDO TERMINARÁ?

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  O objetivo deste texto é pensar a partir de uma análise conjunta de texto bíblicos em associação com princípios éticos racionais, como será a Vinda de Cristo e o destino final dos justos e dos ímpios. Portanto, é preciso pensar: como e quando Jesus voltará? Serão os maus lançados no inferno eterno como punição final por seus atos? Serão os salvos arrebatados para morar no céu? Para responder tais questões precisamos perguntar tanto o que a Bíblia ensina quanto o que está de acordo com a Ética. Por exemplo, será que há base bíblica para crer que Deus atormentará pessoas no fogo para sempre? E, é compatível com a Ética que pessoas sejam torturadas por incontáveis bilhões de anos?

O MÉTODO FENOMENOLÓGICO - DUANE H. DAVIS (TRADUÇÃO)

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  Se, pouco mais de cem anos após seu desenvolvimento inicial, nos perguntamos qual poderia ser o sentido e o significado do método fenomenológico para nós hoje, faz-se necessário que a articulação dessa posição seja fundamentalmente situada na interseccionalidade que é a existência humana. Desde o seu início no pensamento de Husserl, a fenomenologia tem sido consistentemente definida como uma resposta à crise - uma investigação crítica sobre a própria natureza do nosso ser. Não há dúvida de que o método fenomenológico de Husserl, quer de maneira notória ou não, invoca uma virada transcendental que se baseia no poder reflexivo do ego transcendental, no entanto, isso só poderá ter para nós importância caso se refira a algo concreto. Husserl observou que toda subjetividade é intersubjetividade. Devemos, pois considerar tais diferenciais não apenas entre nossos diferentes egos, mas dentro dos egos que estamos nos tornando. A subjetividade transcendental deve ser redescrita em termos d...

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Bruno dos Santos Queiroz