UM ENSAIO SOBRE O AMOR

 

       
        Não sabemos mais o que é amor. Achamos que amor é um sentimento, um frio na barriga, o coração batendo mais forte, o estômago apertado etc. Confundimos, ainda, amor com ser carinhoso e afetuoso, com dar presentes, fazer um cafuné ou mandar mensagens fofas. De um lado, assim, exaltamos um sentimento romântico como sinônimo de amor. Por outro lado, parte de nós desistiu de acreditar no amor. Relacionamentos abertos e sexo sem compromisso se tornaram a marca de nossa geração. O amor é considerado o pivô de uma estrutura patriarcal e monogâmica. Por isso, Valeska Zanello fala do amor como um dispositivo de opressão das mulheres. Mas até que ponto também essa desistência do amor romântico não é o que Zygmunt Bauman denominou como modernidade líquida, na qual relações duradouras foram substituídas por contatos fluidos e fugazes?  Parece que precisamos fazer uma defesa do amor.
          Certamente o amor como um sentimento romântico se âncora em uma forma patriarcal, monogâmica e heteronormativa de pensar os relacionamentos. Mas nós nos enganamos se acreditamos que isso é amor. Amor, como assinala Bell Hooks,  não é um sentimento, mas uma ação de promover o crescimento do outro. Lembremos que na teologia aprendemos que Deus é impassível e ao mesmo tempo que Deus é amor. Ora, se um Deus que não possui paixões pode amar, isso só pode o ser porque o amor não é uma emoção. Dizemos que Deus ama sua criação no sentido de que Ele deseja e promove o bem de suas criaturas. Por essa razão, amar é o desejo e a ação de promover o bem do outro.  Se não há esse desejo e ação, não há amor. Relacionamentos abusivos podem ter carinho, afeição e paixão sem que haja amor.  Onde há abuso não pode haver amor, porque o amor anseia pelo bem do outro. 
            Se o amor não é uma emoção ou sentimento, isso significa que o amor pode estar presente mesmo quando a paixão está ausente. Muitas pessoas se preocupam se realmente amam seus parceiros porque o coração parece não bater forte sempre. O coração bater forte, no entanto, é sinal de ansiedade e insegurança, não de amor. Não precisamos sentir para amar. O amor também convive com a raiva e até o ódio pelo outro. A Psicanálise nos ensina que o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença. Por vezes vamos estar até com raiva da cara de quem amamos, mas isso não significa que o amor não esteja presente. O que o amor não pode admitir é que raiva e ódio autênticos se transformem em atitudes abusivas. O amor não pode conviver com gritos, xingamentos e agressões físicas ou verbais. Mas uma relação amorosa saudável também convive com a ambiguidade normal entre amor e ódio.
          Visto que o amor não é um sentimento, não devemos escolher a pessoa para namorar ou casar com base em mero sentimento. É preciso reconhecer que às vezes nos prendemos a uma pessoa com base em mera paixão, não em amor. Não podemos decidir quem namorar só porque essa pessoa desperta em nós a mesma sensação que teríamos ao viajar pela primeira vez de avião ou de estar ansioso para uma prova. Se basearmos o amor no sentimento poderemos cair em um erro de pensamento que na Psicologia Cognitiva se denomina como raciocínio emocional. Raciocínio emocional consiste em achar que algo é verdade porque sentimos assim. Às vezes vamos sentir que não amamos uma pessoa mesmo quando a amamos de verdade porque erroneamente achamos que amar é sentir.  Outras vezes iremos achar que amamos uma pessoa quando na verdade só sentimos uma mera paixão.
           Outra questão sobre o amor que precisamos tomar cuidado é com o chamando Mito da da Pessoa Certa. Esse mito, conforme destaca Sheva Rajaee em sua obra sobre ROCD (TOC de Relacionamento), aparece quando acreditamos que existe uma pessoa certa para namorar ou casar. A verdade é que no mundo existem diversas pessoas com quem um relacionamento poderia ter dado certo. Se existisse uma única pessoa certa no mundo a quem estamos destinados a namorar e casar, então viúvos que tiveram uma relação significativa não poderiam se abrir a um novo relacionamento. A verdade é que não existe pessoa certa para namorar, a pessoa certa é aquela que escolhemos. Amor é uma escolha responsável pelo outro. O amor convive com incompatibilidades, dúvidas, incertezas, porque o amor é uma aposta sem garantias. 
          Muitos recorrem a oráculos como a sinastria e as cartas para saber sobre o futuro no amor. Mas o verdadeiro amor não busca seguranças de futuro. O futuro não é um destino que pode ser desvendado por oráculos, o futuro no amor é uma construção responsável de duas pessoas inteligentes. O amor não se firma numa revelação de um pastor, em profecias ou adivinhações, o amor é uma escolha que só cabe a nós e ele se reafirma quando é capaz de ir contra todos os prognósticos dos que erroneamente crêem poder ler o futuro. Os mistérios do futuro pertencem somente à providência divina. É um mito que quem ama não tem dúvidas e que onde há incompatibilidades não pode haver amor. O amor brota onde se aposta sem garantias de que dará certo. O amor tolera a insegurança e incerteza do futuro. 
         Nada no amor pode garantir que encontramos a suposta “pessoa certa”.  A pessoa certa não está lá fora, a pessoa certa é aquela que escolhemos. A pessoa certa é aquela com quem escolhemos fazer dar certo. O amor é uma escolha pelo outro, não é um sentimento. Amor não é quando o coração bate forte ou quando sentimos atração sexual ou romântica por alguém. Amor é, antes de tudo, uma escolha baseada em querer compartilhar a vida com alguém. Amor é uma ação: a ação de promover o bem do outro e seu crescimento. Amamos quando desejamos o melhor para a outra pessoa, quando respeitamos seu espaço, suas escolhas e sua independência. O amor não cobra nem nada exige do outro. O amor compreende e deixa o outro livre, mesmo em assuntos muito importantes para aquele que ama. O amor se alegra com a diferença de crenças, contextos, perspectivas e ideias. O amor não pode conviver com querer fazer o outro se sentir mal. Podemos ter afeição, carinho, paixão e atração por alguém contra quem fazemos o mal, mas não podemos desejar o mal de alguém ao mesmo tempo que o amamos. O verdadeiro amor deseja verdadeiramente o bem do outro e faz de tudo para promover esse bem.
          O amor parece ser, ainda, o contexto que enobrece a sexualidade. De acordo com a visão liberal do sexo, o consentimento é uma condição necessária e suficiente para que o sexo seja moralmente permissível. David Benatar,  contudo, fala sobre a chamada visão significativa sobre o sexo, segundo a qual o amor é a condição para vivenciar a sexualidade de modo eticamente significativo. Talvez uma visão significativa moderada é a melhor, segundo ela, embora o consentimento seja uma condição necessária e suficiente para que um ato sexual seja moralmente permissível, o sexo é mais nobre quando vivido no contexto do amor. Embora seja louvável todas as conquistas que a Revolução Sexual trouxe em termos de maior liberdade para mulheres e LGBTs, ainda parece permanecer a verdade de que o sexo é mais nobre quando tem como fim o amor. O amor na alteridade certamente é um fim muito mais nobre para o sexo do que a mera satisfação sexual que não se une à alma do outro.
           Muitas vezes se discute qual é a função natural do sexo. Muitos supõem que a função natural da sexualidade é a reprodução. Essa resposta confunde a sexualidade humana com o apetite sexual animal. A Psicanálise nos lembra, através do conceito de recalque orgânico, que na história da evolução passamos de uma sexualidade reprodutiva instintiva olfativa para uma sexualidade humana visual e pulsional. Por isso, a função natural da sexualidade humana não pode ser biológica ou reprodutiva. Por fim natural, falamos de natureza no sentido aristotélico de melhor realização da função apropriada a algo. A sexualidade humana não é biológica, mas espiritual. Mas não devemos pensar que a sexualidade seja algo carnal que é enobrecido por um fim espiritual. Antes, a sexualidade humana é espiritual por sua própria natureza.
         Por essa razão, Roger Scruton, em sua análise fenomenológica do desejo sexual, conclui que o fim da sexualidade humana é a união intencional com a pessoa do outro. O sexo cumpre sua função natural em nos mover para a união com a alma, não só com o corpo, do outro. No sexo é o rosto do outro e seu prazer que importa. O toque, por exemplo, só faz sentido no campo da reciprocidade em que toco o outro esperando dele uma resposta pessoal e intencional. Não é o meu próprio prazer que está em jogo no sexo, mas sim o desejo de fazer o outro gozar com o meu toque e esperar dele uma resposta de um ser tão pessoal quanto eu. Esse é o motivo pelo qual a necrofilia é o paradigma de toda perversão sexual. O necrófilo faz sexo com um corpo sem alma, o perverso sexual faz sexo com o corpo do outro sem poder enxergar nesse corpo uma pessoa com intencionalidade. Na perversão sexual, mesmo que se faça sexo com alguém vivo, é só o corpo e não a pessoa do outro que importa. O perverso, no sexo,  busca se unir meramente ao corpo do outro enquanto a sexualidade nobre busca uma união de almas. 
         É claro que essa união de almas é sempre um mistério. Scruton acaba errando, por exemplo, por achar que o mistério da alteridade é mais presente na heterossexualidade do que na homossexualidade. Contudo, o Outro sempre será um mistério e nada no gênero do outro pode diminuir esse mistério. Mais misterioso, ainda, é a ideia de que podemos nos unir ao outro, mas esse é o mistério do amor. É por essa razão que Jacques Lacan diz "Nós dois somos um só. Todo mundo sabe, com certeza, que jamais aconteceu, entre dois, que eles sejam só um, mas enfim, nós dois somos um só. É daí que parte a ideia do amor”. Esse mistério também aparece na expressão bíblica de que quando duas pessoas que se amam se unem elas se tornam “uma só carne”. 
         Scruton, entretanto, nos ajuda a entender o amor quando faz uma importante distinção entre amor e estima. Enquanto a estima se baseia em razões e é transferível, o amor, embora envolva razões, não se funda nelas. Quando estimo, por exemplo, um bom professor, o estimo porque ele preenche uma lista de características que aprecio. Não é exatamente a pessoa em si do professor que estimo, mas sim o fato de que essa pessoa se enquadra dentro de um caráter elogiável. Por isso, tal estima é transferível, se houver qualquer outro professor com as mesmas características, devo a ele a mesma estima. A estima é uma questão ética: devo, por prescrição universal, estimar todo aquele que tem um caráter elogiável. Com o amor não é assim. 
          O amor pode buscar razões: posso pensar que amo alguém  porque o acho belo, porque curto sua companhia, sua personalidade ou suas atitudes. Mas na verdade, essas razões não são de fato aquelas nas quais o amor se funda, pois mesmo que eu encontrasse outra pessoa com exatamente as mesmas características, não teria que, por força de razão, amá-la também. O amor é, assim, intransferível, ainda que eu passe a amar outra pessoa, só poderei amá-la com um novo amor. A verdade é que o amor é sem razões e nossa mente só sai em busca delas para racionalizar aquilo que não se funda em razões. O amor também não é sobre dever, não é sobre quem é a pessoa certa a se amar. Na verdade, o amor nasce na incerteza, em apostar no mistério, em se arriscar sem qualquer garantia. No final, o fundamento do amor é a própria pessoa amada enquanto alguém único e insubstituível. E se perguntarem por que é essa pessoa e não outra, nenhuma resposta pode ser dada, pois é da natureza do amor não haver qualquer razão especial na qual ele se funda.
          Na medida em que o amor é uma escolha, desejo e ação pelo bem do outro, a verdade é que quem ama não trai e não agride. Se uma pessoa agride e trai seu parceiro, então essa é uma prova cabal de que ela não o ama. Em uma sociedade como a nossa, que normaliza o adultério e a agressão, isso pode parecer moralismo, mas isso é porque as pessoas confundem amor com carinho, afeição ou paixão. Um homem infiel pode ter carinho, afeição e paixão por sua parceira. O infiel pode dar presentes para sua parceira,  ser carinhoso ou fofo com ela. Mas se ele a trai, isso mostra que não há amor. O amor como uma ação pelo bem do outro não pode conviver com traição. Como diz Bell Hooks: “Mentira, traição e falta de cuidado com os sentimentos dos outros nunca podem ser um lugar onde o amor desabrocha”. A personagem Cecília Williams no romance "Cinco porquinhos" de Agatha Christie, ao comentar a questão da traição diz: "Sejam quais forem os nossos sentimentos podemos mantê-los dentro dos limites da decência. E, sem dúvida, somos capazes de controlar nossas ações." 
          Devo confortar, no entanto, pessoas ansiosas que possuem pensamentos intrusivos de que irão trair, lembrando que esses pensamentos são a maior prova de que vocês não são e não serão infiéis. Só tem pensamentos intrusivos de que vai trair quem realmente ama e valoriza sua relação. Pensamentos intrusivos pertencem justamente à categoria mais oposta aos nossos desejos e intenções genuínas. Pensamentos Intrusivos de relacionamento também podem aparecer na forma de dúvida patológica em pensamentos ansiosos como "será que eu amo mesmo meu namorado de verdade?", "será que ele é a pessoa certa?" etc. Esses pensamentos são sinais de ansiedade e insegurança, revelam, contudo, a importância e valor que tal pessoa dá a relacionamentos. O medo de trair pode aparecer, assim, mais como um representante do medo de perder o outro.
         Algumas pessoas, contudo,  têm o medo oposto: o de serem traídas. Se esse medo é baseado em ver o outro como posse exclusiva, então esse ciúme é o elemento mais oposto ao amor. O amor não busca dominar ou possuir o outro, mas se unir a ele. Por outro lado, se o ciúme aparece como um sinal de insegurança, é preciso acolher e aceitar esse sentimento como normal e saudável. Sentir ciúmes é normal, o que importa é o que escolhemos fazer com esse ciúme. Se o sentimento de ciúme é comunicado com sinceridade para o parceiro ou se notamos ele para trabalhar nossas inseguranças, revelamos maturidade ao lidar com o ciúme. Um problema surge quando se usa os ciúmes para querer controlar o outro, proibir a outra pessoa de ir em algum lugar ou de ter contato com alguém ou querer invadir a privacidade da pessoa. Como disse Eros a Psyché: “o amor não combina com a desconfiança”, por isso, o amor deixa o outro livre. Aquele que tem consciência de que seu ciúme tem sido usado para controlar o outro, precisa reconhecer esse erro e buscar ajuda para melhorar e mudar. Aqueles que usam o ciúme para controlar o outro e acham que assim agem corretamente, dão prova de não amarem de verdade seus parceiros. Um ciúme desse tipo, ao invés de ser prova do amor, é evidência do oposto. 
         Quando encontrou seu amado, a personagem Audrey do romance Hora Zero de Agatha Christie disse: “Sim. Quero ficar com você para sempre e nunca mais sair do seu lado. Se for embora, jamais encontrarei alguém como você, e meus dias futuros serão muito tristes.” Esse trecho pode parecer uma dependência emocional ruim. Mas o amor envolve também uma interdependência saudável, o reconhecimento de se conectar ao outro de uma forma profunda e com companheirismo.  Não devemos pensar que toda dependência no amor é ruim. Contudo, é preciso que uma pessoa reconheça que seu relacionamento romântico e seu parceiro não devem ser sua prioridade nem deve esperar ser a prioridade do outro. O relacionamento romântico não pode ser vivido com um hiperfoco, outras relações, como familiares e amigos, também são relações de amor que merecem igual peso. Nossa relação conosco mesmo, com nossos hobbies e o autocuidado também devem ser nossa propriedade. Se distribuímos nossa energia assim, não precisamos temer que um possível fim de nossa relação romântica possa significar o fim de tudo. Quem ama pode viver sem o parceiro porque a sua vida não se reduz a ele. Não é amor quando alguém só está com uma pessoa porque não consegue viver sem ela. Como diz Bell Hooks: “Quanto mais verdadeiros nossos amores românticos, menos nós sentimos compelidos a enfraquecer ou cortar laços com amigos para fortalecer os vínculos com nossos parceiros. A confiança é a pulsação do amor verdadeiro. E nós confiamos que a atenção que nossos parceiros dão aos amigos e vice-versa não tira nada de nós não nos diminui”
         O principal fim deste texto é fazer com que possamos ver o amor como uma ação, não um sentimento. Por isso, amar dá trabalho. No inglês temos a infeliz expressão “fall in love” para se apaixonar. Mas a verdade é que ninguém pode cair de amor se entendermos que amar é ação. Amar envolve ativamente escolher alguém e trabalhar para o seu bem. Por isso quem está num relacionamento monogâmico não precisa temer que vai sem querer cair de amor por outra pessoa, porque o amor verdadeiro dá trabalho e envolve escolha e ações ativas. Ninguém cai em amor sem querer. Estar comprometido com alguém não nos impede de sentir atração sexual e romântica por outras pessoas. Estar comprometido com alguém significa, na verdade, que mesmo que outras pessoas possam nos despertar algum tipo de atração sexual ou romântica, escolhemos amar unicamente a pessoa com quem estamos. 
        Não há nada de errado, contudo, em uma pessoa preferir ter relacionamentos abertos ou não-monogâmicos e é verdade que a monogamia é parte de uma estrutura patriarcal de opressão. Mas nem toda monogamia é patriarcal e opressiva. A monogamia saudável é um convite para que saibamos que o amor exige de nós assumir compromissos e abrir mão de certas coisas. Se uma pessoa abre seu relacionamento só porque tem medo de ele acabar ou se alguém assume um relacionamento aberto porque não é capaz de lidar com assumir compromissos, está usando a não-monogamia apenas como escusa para não encarar as exigências de uma relação compromissada. Algumas pessoas podem preferir relações abertas por boas razões, mas parece que relações monogâmicas têm o diferencial importante de nos fazer saber lidar com compromissos.  Entretanto, se um relacionamento aberto é uma decisão sincera e conjunta de duas pessoas que se amam, não há nenhum problema com essa decisão. 
         Portanto, amar dá trabalho, exige compromisso, sacrifícios e maturidade. Amar não é passivo, não é sentir ou ser afetado passivamente. Amar é agir, é construir, é promover o crescimento do outro. Como diz Roger Scruton: “O amor implica todo o ser do amante, e deseja todo o ser da pessoa amada. O amor procura companheirismo, em que o bem-estar mútuo será o propósito comum; é nutrido por conselhos e conversas, presentes, carinho, lealdade e estima.” Conforme Sheva Rajaee: “O processo real de amar outra pessoa exige disposição, paciência e muito trabalho duro. Bons relacionamentos são difíceis de encontrar e ainda mais difíceis de manter, exigindo esforços hercúleos de vulnerabilidade, paciência e altruísmo para prosperar – eles não são para os fracos de coração, e certamente não acontecem apenas conosco. Para amar plenamente, devemos escolher baixar nossos muros e resistências, permitindo que outra pessoa nos veja, veja todos nós, mesmo o que não posso mostrar essas partes de mim; são partes feias e desagradáveis. O amor verdadeiro exige que avaliemos e reavaliemos constantemente nossos próprios bloqueios e inseguranças e que nos comprometamos não apenas com o outro, mas com um processo de autocrescimento sem fim.”

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